No inicio deste Período existiam quatro grandes continentes: América do Norte e do Sul, África e Eurásia. A América do Norte estava ligada à Gronelândia e esta estava ligada à Grã-Bretanha. A ligação Oceano Árctico - Atlântico só foi estabelecida próximo do limite Eocénico - Oligocénico.
O oceano Índico continuava a crescer, a índia ainda não tinha encontrado a Ásia.
No Paleocénico: a Antártida separou-se da Austrália.
O Mar Urálico separava a Ásia da Europa (este desaparece no final do Oligocénico).
A Europa estava separada de África pela Mesogeia, a Oeste esta contactava com o Atlântico através de dois estreitos, a Norte o estreito Norte Bético e a Sul o Sul rifenho de um e outro lado de uma ilha situada no local do actual estreito de Gibraltar.
O Continente Africano era atravessado por um braço de mar que se estendia da Líbia e do Egipto até o Golfo da Guiné.
No Eocénico superior: aumenta o volume de gelo nos polos o que conduziu à instalação da psicrosfera (camada de água fria existente no fundo dos oceanos actuais).
A cadeia Pirenaico - Provençal iniciou a sua elevação.
Em relação ao clima, era bastante mais quente que actualmente. Existência de palmeiras na Gronelândia e na Patagónia.
Os mangais do sul da Austrália encontravam-se à latitude de 65º sul.
Durante o Paleocénico, as temperaturas subiram. O clima no mundo era quente e húmido com vegetação subtropical na Gronelândia e Patagónia.
Os pólos eram frios e temperados, a América do Norte, Europa, Austrália e o sul da América do Sul eram quentes e temperados. Os climas tropicais caracterizavam as áreas equatoriais e, a norte e sul do equador o clima era quente e árido.
No período Neogénico, deu-se um drástico arrefecimento do clima provavelmente causada pela elevação dos Himalaias.
Com o fim do Cretácico e com a extinção das amonites e belemnite, surgiu a família Albulidae de peixes actinopterígeos que era abundante junto a linha de costa.
As plantas em terra tornaram-se muito modernas. Surgiram os cactos e as palmeiras. Os fósseis de plantas Paleocénicas e posteriores, são regra geral atribuídos a géneros modernos ou a taxa muito aproximados.
Como já referi, as temperaturas eram muito altas o que deu origem a densas florestas tropicais, subtropicais e de caducifólias por todo o mundo, com as regiões polares cobertas de coníferas e de florestas de caducifólias no Norte (na ausência de gelo). As plantas com flor (angiospérmicas) continuaram a desenvolver-se e a proliferar, associados a estas co-evoluiram também os insectos que as polinizavam.
Em relação à fauna marinha, também se começaram a parecer muito com as modernas, apenas faltando os mamíferos marinhos e os tubarões da Família Carcharhinidae. A mais rápida evolução faunística foi nos mamíferos terrestres, estes foram libertos da competição por nichos com os répteis, desta forma explodiram em tamanho e diversidade durante esta época.
O fim do Paleocénico está marcado pelo surgimento das modernas ordens de mamíferos.
A área em que houve a mais rápida evolução faunística foi entre os mamíferos terrestres, os quais libertos da competição por nichos com os répteis, explodiram em tamanho e diversidade durante esta época. O fim do Paleocénico está marcado pelo surgimento das modernas ordens de mamíferos.
Referências:
• Desconhecido (UNL, FCT). (2010). Retrieved from:
http://www.fct.unl.pt/historia-da-terra-e-da-vida/paleogenico/paleocenico/paleocenico_paleontologia
• Kazlev, M. Alan. (2002). Retrieved from: http://www.palaeos.com/Cenozoic/Cenozoic.htm#Geology
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